21 dezembro 2011

A retomada do cinema nacional




A mídia começou a dar mais atenção (já era tempo) ao potencial de nossos cineastas e artistas interpretadores, foi com Cidade de Deus. Aí sim que caiu a ficha dos especialistas e patrocinadores.

Aqui pode se ter obras inesquecíveis e atemporais, o que faltava era um bom incentivo. A partir daí o cinema do nosso país mostrou a sua cara e originalidade.  No “país do futebol” tem muito filme melhor que qualquer longuinha pão com açúcar hollywoodiano. Sou da opinião que o cinema tem que ser o mais verossímil possível. Abaixo às ficções sem nexo. Filme tem que mostrar coisas reais. Que mostre a pobreza do país mesmo, a miséria e a crueldade humana, que mostre a luxúria explicita (a natureza libidinosa e a tara do ser-humano, sem exceções). É necessário mostrar as feridas vermelhas da mente dos homens. Assim como é imprescindível uma comédia inteligente e não banal para gargalhar às vezes.

Ando apreciando muito filme brasileiro, e ótimos filmes, como: Baixio das Bestas, O Cheiro do Ralo, Nome Próprio, Estômago, e mais alguns que fugiram da memória. Fica a dica. Respeito, mas tentemos amenizar o preconceito com o nosso cinema. Cedam um pouco dos seus preciosos tempos fílmicos a essas produções recentes alternativas nacionais. Podem nos dizer muito mais que aqueles lançamentos ocos americanos ganhadores de bilheteria. Ora, temos Matheus Nachtergaele, Dira Paes, Caio Blat, Leandra Leal, e muitos outros artistas valorosos que não deixam a desejar.

Sucesso ao cinema brasileiro. Aos de conteúdos verdadeiros e chocantes.

05/08/2011

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