28 dezembro 2008

Fábio de Fábio Jr.

Fábio. Foi me dado esse nome por causa do cantor e compositor Fábio Jr. Uma Homenagem. Na época em que nasci, fim dos anos 80, ele estava no auge de sua carreira. Fazia muito sucesso.

Tenho orgulho do nome, pois o acho um artista impecável... Um letrista romântico excelente e ainda dono de uma voz ótima, que possui uma grande dose de suavidade e melodia. Ele sabe cantar.

Imagina se fosse chamado de Edson, em homenagem ao Pelé? Odiaria meus pais. O Fábio Jr. é um dos meus cantores nacionais favoritos. Sua presença não passa batida nunca, é um galã nato.

“Pai” está entre as canções mais lindas e tristes já feitas. Todo o artista que se preze já deve ter pensado: queria ter escrito essa letra. Quem nunca se emocionou ao escutá-la – me perdoe- mas não tem coração.

Toda vez que conheço alguém faço questão de acrescentar essa informação inútil: sabe por que meu nome é Fábio? E vem toda a história. Isso já está se tornando chato. Mas não adianta, não pararei.

É incontestável que se trata de um artista de qualidade. Isso é fato, pelo menos na minha visão e tenho certeza que muitos vão concordar com a assertiva. Sou grato e satisfeito com meu nome. O que preciso é comprar um DVD dele.

"Sou contraditório, sou imenso
Tenho multidões dentro de mim
Sou diversos Fábios pra você
A cada dia mas toda noite o mesmo
Coração e assim
Vou simplificando a minha vida e sua porque viver é ver da rua a luz de casa
E da nossa casa ver a luz da lua
Felicidade é ter a minha mão na sua
Eu não sou contraditório, sou intenso e penso que você também me quer
E me querendo, vou fazer você feliz
Pois você é mais que estrada, é meu país
Eu te amo, eu te quero, eu te adoro
E meu plano é fazer você me amar se der
Certo essa letra vai virar canção
E seu coração meu lugar
E seu coração meu lugar..."
(Fábio Jr.)

Esse é o cara!!

30 novembro 2008

Em busca do prestígio

Quem pensa que na fronteira do Estado não tem bandas de rock e músicos de qualidade está completamente equivocado. Existe uma cena musical que não se pode ignorar aqui na região. São Borja tem uma excelente banda e infelizmente muitos não têm conhecimento de sua existência, até porque o público que aprecia o bom e velho rock and roll é pequeno e por incrível que pareça muitas pessoas até hoje vêem o rock com maus olhos, coisa de vagabundo e inconseqüente, pasmem! Nem é preciso comentar o poder mudança que o rock é capaz de cometer.

Refiro-me à Monotape, banda de músicos de grandes capacidades. Diego Mello (vocal); Alex Lemos (guitarra); Cristian Aquino (baixo) e Everton Freedom (bateria) fazem um som exemplar e original.

A banda possui quatro músicas próprias gravadas com a produção de Otávio Moura da banda Dublê. As letras têm conteúdo e são de cunho romântico, mas isso não tem problema algum, desde que sejam bem tocadas. Rotulam a banda erroneamente de “emo”. Eles passam longe disso, é só vê-los ao vivo para mudarem de opinião. Os versos tratam de desilusões amorosas... Experiências maduras, e não aquela choradeira exagerada dos adolescentes que se definem como tais..

Com uma presença de palco descontraída, eles sabem fazer um show animado, com a competência de fazer até aquele velhinho ranzinza que está sentado no pátio de sua casa prestar atenção. A voz de Diego é forte e marcante, sua apresentação em cima do palco dá uma pitada de atitude na banda. Além de não decepcionarem em suas músicas, eles tocam com primazia “covers” de bandas gaúchas. Cara de vilão da banda Cartolas é tocada perfeitamente em seus ensaios ocorridos numa peça minúscula na casa do baterista.

Silêncio e Alguns segundos são aqueles hits que podem tocar em qualquer programa de rádio decente. No mar e Somente o tempo, são baladas acústicas de um lirismo impressionante.

A monotape, assim como todas as bandas do interior com potencial, sofre a dificuldade da distância da capital e dos grandes centros. “Divulgamos ao máximo em todas as possibilidades na internet, mas não sabemos a real dimensão do reconhecimento da banda. Nunca imaginamos a nossa música tocar na rádio Pop Rock, aos poucos estamos aparecendo”, comemora Cristian Aquino, o baixista.

“Com muito amor, cerveja e arte! Unindo forças de diversas influências a banda procura explorar em todos os sentidos a expressão, simplicidade e inspiração nas pequenas coisas da vida”. Esse é o texto de apresentação da banda em diversos sites de divulgação de bandas independentes na web.

Uma proposta de uma gravadora independente de São Paulo chegou, é uma grande oportunidade de lançar um álbum. A banda merece fazer sucesso. Recomendo.

20 novembro 2008

O que está acontecendo?

Madrugada de quarta pra quinta
Uma noite distinta
Bebo cerveja pra espantar o stress
Que o final do semestre traz.

Os colegas dormem em seus quartos
E eu aqui perdido me estragando nos cantos
O tempo vai passando
Poderia estar dormindo e amanha disposto ao posto de estudante.

Mas o momento é de desanimo ao estudo
Estou sem vontade disso tudo
Sem nenhuma gana e metas
Não quero me tornar um vagabundo.

Em contrapartida, não quero partir.
Estou gostando daqui
É três da manha, o que faço acordado?
Isso é o que chamo de tempo desperdiçado.

Ciente e confiante da capacidade da minha mente
Só falta perder esse medo latente
Afinal: “Tenho uma porção de coisas pra conquistar e não posso ficar aqui parado”
Olha o Raulzito no pensamento!

A música não pára
Toca Bebeto Alves agora!
Grande músico
Mas não há como negar que é mais conhecido por ser pai da Mel Lisboa, aquela boa!

Chega! Vou parar por aqui
A cerveja acabou
Preciso dormir
Amanhã é outro dia e eu devo sorrir

Essas são rimas ingênuas, mas acho que as pessoas entendem.
Creio que sou preciso no que quero transmitir
Não há o que omitir
Vamos seguir em frente e nunca... Nunca mentir!

19 novembro 2008

Um bom lugar para meditar

Sinto-me tão bem toda vez que vou ao Centro Espírita. Costumo ir uma vez por semana aqui em São Borja. Em Itaqui tive a oportunidade de visitar duas vezes e senti a mesma sensação... Tranqüilidade, amparo.

É imensamente gratificante entrar naquela porta, ver as pessoas virem ao nosso encontro nos receber com educação e nos dar aquele abraço fraterno. Sinto que passam um ar de preocupação para com os indivíduos que ali entram.

Não tenho pretensão alguma de ser um espírita, apenas gosto e sinto a necessidade de freqüentar a Casa, ouvir as palestras incentivadoras e tomar um passe de energias positivas. O tempo em que passo lá é o que realmente paro para refletir e agradecer.
Não só quando o desânimo chega, mas principalmente quando isso acontece, além de ler livros que me renovam, procuro ir naquele ambiente pacífico.

Ali você vê que a igualdade entre as pessoas é o que há de mais certo nesse mundo. Somos todos iguais! Todos iguais ao sentir dor. Todos chegam a um momento que precisam de ajuda. Não consigo imaginar como vivem as pessoas que dizem não acreditar em nada, completamente céticas. Aonde elas se apóiam? Será que possuem uma força superior? Não entendo. Penso que devemos acreditar em alguma coisa referente à religiosidade, senão a alma acaba tornando-se seca.

As pessoas precisam de ajuda. Todos têm seus problemas, seus momentos difíceis e queremos sempre combatê-los. Afinal, parafraseando Wander Wildner: “Eu não consigo ser alegre o tempo inteiro”. Ninguém consegue. Isso é evidente.

Por isso, estou sempre em busca da paz interior, da serenidade e da auto-confiança. As recaídas acontecem, mas são passageiras... Todas derrotáveis.

Muito Obrigado!

13 novembro 2008

Previsão concretizada

De fato, algo estava guardado para esse histórico time de façanhas invejáveis. O Grêmio está na luta como é acostumado estar. Nunca desistir é o lema dessa equipe desde sua criação, está intrínseco no seu interior... No cerne do seu espírito guerreiro. Um exemplo de futebol-raça atrelado ao estilo uruguaio e argentino.

Admiro mesmo o futebol jogado com mais vontade e pouca, ou quase nenhuma técnica. A vitória é muito mais prazerosa, deleitosa e merecedora. Futebol arte é uma chatice, pois não trás aquela explosão emocional quando se faz um gol sofrido.

03 novembro 2008

Domingo de troca de lideranças

No dia em que Felipe Massa perdeu o campeonato mundial da fórmula 1 por uma ultrapassagem, o Grêmio deixou de liderar o campeonato brasileiro depois de estar a frente na maior parte da competição, em um jogo sofrido em Porto Alegre, contra o Figueirense. Portanto, caiu da primeira posição para o terceiro lugar. Correndo o risco, a partir de hoje, de ficar fora das quatro vagas para a libertadores.

Novamente o time foi surpreendido logo no começo do jogo, levando um gol aos sete minutos de partida, em mais uma desatenção da zaga. Num reboliço na área do time mandante a bola sobrou e Felipe Mattione, lateral da equipe, pareceu se esquivar da bola que sobrou livre para o atacante Marquinhos, do Figueirense, chutar forte de fora da área e balançar as redes.

O Grêmio sentiu o baque, mas não esmoreceu e foi para cima a procura do empate. Pressionou todo o primeiro tempo. O gol veio depois de muito esforço aos 46 min da primeira etapa. Em uma confusão na área, Reinaldo, no rebote, empurrou com raiva para dentro do gol, para a euforia dos gremistas.

O primeiro tempo acabou, e a esperança dos torcedores do tricolor gaúcho de virar o jogo vigorava. A vitória era certa. O Grêmio jogava com vontade, da mesma forma que enfrentou o Caxias ano passado, quando precisava ganhar de quatro gols de diferença para se classificar. Mas o gol não vinha.

O Grêmio tentou, tentou, insistiu, teve chances claras de gol, porém a bola não entrava de jeito nenhum. Atacando incessantemente esqueceram-se do cuidado com a defesa e por pouco, não levaram o segundo em dois lances de contra-ataque do Figueirense. O time visitante não jogou, teve a sorte de, em um chute, aproveitar e fazer o seu gol. Quem jogou mesmo foi o Grêmio, correndo atrás do resultado. Que não veio. È aqueles dias que não é para ser. Poderia jogar mais quarenta e cinco minutos que não faria o gol. Faltou o principal fator: a finalização do ataque. Porque somente comandar não ganha jogo.

Agora o Grêmio tem poucas chances de ganhar o título, pois o São Paulo vem embalado. Acabou conquistando justamente a liderança do certame, nesta rodada, ganhando do colorado. Agora é enfrentar de cabeça erguida e confiante a pedreira do Palmeiras no Palestra Itália, time este que ocupa a segunda posição e segue vivo pelo título. Quem sabe não está reservado algo melhor para o tricolor dos Pampas. Ganhar sem dificuldades não é para o Grêmio. A história ratifica isso.

Os amantes e estudiosos do futebol agradecem. Nunca se teve um campeonato tão imprevisível e disputado como esse.

28 outubro 2008

Sábado fílmico

O último sábado foi de chuva torrencial em Itaqui. Por isso tirei a tarde para fazer uma coisa que há anos não acontecia: olhar filme na companhia de meu pai. Ótimo programa, que novamente a chuva propiciou.

Olhamos dois filmes, ambos excelentes. Um se chamava “Os Indomáveis”. Trata-se de um faroeste contemporâneo – o gênero que meu pai mais aprecia - com a atuação de dois atores de grande calibre: Russel Crowe e Christian Bale. Certamente o fez voltar no tempo e relembrar das famosas produções estreladas por Clint Eastwood. O longa ratifica que o faroeste não morreu. Ainda se faz filmes bons desse estilo, claro que de uma forma bem reduzida, mas se faz.

O outro, um suspense de alto nível e totalmente dramático. “Traídos pelo Destino” mostra a dor e a desestruturação de uma família que perde de forma abrupta um filho em um acidente. O desenrolar da história é inquietante e nos deixa apreensivos. Recomendo os dois, principalmente o segundo, até porque mexe com nosso maior medo – o meu pelo menos – perder o que é mais valioso nessa vida, um membro da família. E também por ser mais verossímil... Condizer mais com a realidade.

Acompanhado de uma pipoca e café preto, nada melhor que curtir momentos familiares com a sétima arte. Aliás, por que sétima arte? Não concordo até hoje. Poucas coisas são mais produtivas do que ver um filme. Ler um bom livro é uma delas. Enquanto isso, a chuva continua.

24 outubro 2008

O vôvo sempre será Young




Em mais uma de minhas consultas no livro “1001 discos para ouvir antes de morrer” – o tenho como uma bíblia – um álbum me chamou mais atenção, talvez pela capa ou simplesmente por curiosidade: Harvest, do cantor e compositor canadense, Neil Young, de 1972. Nunca tinha procurado conhecer a obra dele. Somente o tinha como o pai do grunge, cantor de Rockin’ In The Free World e nada mais.

Foi preciso escutar uma única vez para entender porque o álbum é considerado, para muitos, um dos maiores sucessos da mistura do country folk rock já produzido. Apaixonei-me de primeira pelas baladas de harmonias perfeitas e intimistas. Algumas acompanhadas por uma mágica gaita de boca e outras pelo instrumento mais bonito inventado pelo homem: o piano. E como Young toca maravilhosamente bem eles! Podia ter tomado conhecimento muito antes da genialidade deste cantor. Que tempo perdido!

Harvest ficou em primeiro lugar nas paradas britânicas e americanas, o que lhe rendeu fama mundial. A obra é cativante do começo ao fim, não canso de escutar. È impressionante como as músicas se completam. A Man Needs a Maid, Old Man e Heart of Gold entraram na lista das minhas 100 músicas preferidas, as quais um dia me disponho a socializá-las aqui.

Logo tratei de olhar performances antigas do músico e recomendo o show Neil Young BBC Concert 1971. Neste espetáculo, no auge da sua carreira, ele apresenta de maneira hipnotizante as músicas desta obra-prima.

Tenho pensado que Neil Young pode ser melhor que Bob Dylan e estou quase tomando essa opinião como definitiva. Sem dúvida, como cantor ele é melhor, até porque não precisa de muito esforço para cantar melhor que Dylan.

Confira Heart Of Gold ao vivo, em 1971.



15 outubro 2008

A chuva calmante

Faz três dias que chove aqui em São Borja, não só aqui, mas na maior parte do Estado. Coisa boa! Os dias estavam muito secos, já estava precisando de água para molhar um pouco a vida. Pena na esfriar! Aproveito e faço as coisas que combinam com chuva: dormir (se tiver tempo) e olhar um bom filme com os amigos, comendo uma pipoca e tomando uma Coca Cola bem gelada. Meu pai que costuma dizer: “O cara que inventou a Coca é muito meu amigo”. Ele é viciado neste refrigerante assim como eu. É um veneno para a saúde, mas fazer o quê? Ninguém mandou ser muito bom! Afinal, tudo que dá prazer faz mal feito com exagero.

Voltando ao meu raciocínio principal.

Escrevo numa noite chuvosa. Sempre senti que a madrugada é o melhor turno para refletir e produzir. Porque é nesse momento que o corpo descansa, a alma desliga-se do real do dia e fala com você. E quando anoitecesse com uma chuva intensa... Ah! Melhor ainda.

As trovoadas, os clarões dos raios e o barulho dos pingos d’agua no teto de zinco, me acalmam. Então, com tudo isso a criatividade aflora. Os pensamentos fluem, são transcritos e logo passam, assim como as águas na rua ao lado dos cordões das calçadas. Abro a janela sinto o vento frio e úmido bater na minha cara. O cheiro de terra exala em todos os cantos recônditos da casa e dou um suspiro. É por essas coisas simplórias que percebo a satisfação e gratidão de estar vivo. Por hoje é isso, já é tarde e amanhã será mais um dia cinza lindo. O sono não permite (contra a vontade) que escreva mais. Dormirei tranqüilo. Os olhos pesam. Adormeci!

06 outubro 2008

Real situação

Não quero mais um romance
Só quero lances
Tenho o direito de me divertir
Sair por aí... Curtir

Que fase boa essa
Sinto-me tão vivo
Existe uma gana de passar por cima de tudo isso e aquilo
Como é bom fazer só o que interessa

Não dar ouvidos a ninguém que peça calma
Isso faz tão bem pra alma
Não há mais preocupações
Afinal, estou cercado de pessoas boas
Umas boas de fato, outras nem tanto... Mas isso não importa
Portanto, não há porque cair em pranto... As portas se abrirão

Quero viajar... Ir para a Argentina
Olhar tangos e conhecer esse lugar que tanto me fascina
De preferência na companhia de uma linda menina... Alternativa
Que não tenha medo da vida... Que viva intensamente
Ansioso por novas experiências
Conhecer pessoas diferentes... Inconseqüentes

Tenho uma vontade tremenda de seguir em frente
E Seguirei
Às vezes presente... Às vezes ausente
Mas se Deus quiser, sempre contente

25 setembro 2008

Os nascimento magnético

Para o deleite dos metaleiros, headbangers ou para aqueles que somente apreciam o rock, independente do rótulo (como este que vos fala), o Metallica lança Death Magnetic esse ano. Neste trabalho, eles chegaram perto do som genuíno do trash metal que a banda apresentava no começo da carreira. A sonoridade pesada, a bateria rápida e os solos de guitarra nos lugares certos, dão ao álbum uma qualidade indiscutível. Seria uma injustiça compara-lo com St Anger - sem dúvida o trabalho mais infeliz e fraco da banda – que deixou a maioria dos seus fãs frustrados.

Os integrantes tomaram consciência e voltaram a tocar no estilo que realmente dominam. Lars continua único na bateria, Kirk sempre impressionando na guitarra, James dessa vez passa a sensação de estar com a voz de 25 anos atrás e o novo baixista ali de coadjuvante - não sei por que, mas não consigo gostar de Robert Trujillo na banda (apesar da sua carreira respeitável). Nessas horas Jason Newsted faz falta e nem vou citar o Cliff porque seria prevalecimento da minha parte. Aquele sim era um baixista de qualidade, o som que tirava era indistinguível, não se sabia se era baixo ou guitarra que estava tocando... Um mestre.

Death magnetic é recheado de músicas que apresentam uma média de sete minutos de duração. Trata-se de uma porrada no ouvinte do começo ao fim, perfeito para aqueles que estão precisando de um som pesado para descarregar; ódio, rancor, fúria, ou qualquer sentimento do tipo que combine com o heavy metal. Batidas de coração e notas obscuras de guitarra introduzem a primeira música, “That was just your life”, antecipando a força agressiva e soturna do álbum. Além da primeira faixa, as destaques são: “The end of the line”; “The day that never comes”, esta a música de trabalho, escolhida para o primeiro videoclipe; a surpresa “The unforgiven III”, a balada do álbum, que a meu ver leva esse nome como uma jogada de marketing e para atrair mais ainda a atenção da crítica; e por fim “My apocalypse”. Todas essas são o ponto forte do nono trabalho de inéditas da banda.

Que não façam a besteira de tentar novamente transitar por novos sons, assim está ótimo. Afinal, o fã gosta dessa sonoridade antiga e criativa da banda. O rock e, principalmente, os metaleiros agradecem!

Metall!!!

"O dia que nunca vem"

Primeiro clipe de Death Magnetic.
Mais um sobre guerra, não precisava!! Mas a música compensa.



10 setembro 2008

Façamos como nossos hermanos: panelaço no plenário!

Eu vejo uma juventude perdida
Vejo drogas nas esquinas
Bebidas, maconha, cocaína
Não sabem como levar a vida

Fazem loucuras, só querem aventuras
Não pensam nas famílias
Vivem nas ruas, alucinados
Chegam ao ponto de cometerem crimes bárbaros

Tudo isso por falta de oportunidades
Eles não têm futuro nesse país sujo
Essa é a realidade!

Enquanto isso...

Os políticos corruptos roubam descaradamente o dinheiro do povo
Esbanjam falsa riqueza
Com suas mansões, carros importados, roupas de etiqueta

Quando que serão humanos?
Quando que se conscientizarão?
Que é preciso investir na educação
Precisamos de um líder, um herói para a nação

Isso deve acabar!
Devemos dar um basta!
Levantar a “bunda” do sofá
Ir às ruas e manifestar

Mas os tempos são outros
Não se tem movimentos como antigamente
O brasileiro abaixou a cabeça e virou paciente

Fingimos que estamos felizes mesmo estando atolados na “merda”
Não vem com essa que brasileiro não desiste nunca!
A maioria nem chega a tentar

Mesmo assim, estáticos, ainda há esperança em um país melhor
Quem sabe daqui 500 anos!

01 setembro 2008

Uma triste homenagem

É um choque quando a morte acidental acontece. Neste último sábado faleceu um conhecido em São Borja. Acidente de carro. Nenhuma novidade! O fusca que em que estava com mais dois jovens capotou. Como foi realmente não sei. Há uma grande chance que o álcool estivesse no meio. Portanto, mais uma fatalidade, dentre tantas, que essa mistura causa. Por quê? Ele só tinha 20 anos!!

Não era meu amigo, apenas um conhecido (ainda bem). Fui apresentado a ele por um colega de faculdade, que era mais próximo.

O surpreendente é que na quarta-feira nos falamos na rua após uma festa. Para ver como a vida é imprevisível. Tenho certeza que era uma boa pessoa. Apesar de não conhecê-lo a fundo, me arrisco a dizer que era um pouco inconseqüente e gostava de se divertir na noite. O que não importa nem um pouco perto das qualidades que devia possuir.

É óbvio que a morte é uma realidade, mas quando ela chega inesperadamente é indiscutível que seja muito mais dolorosa. Só o que penso é no sofrimento da família. Por isso sempre achei que o ser humano deveria somente morrer de velho; que as doenças não deviam existir; e que os filhos não poderiam morrer antes que os pais, porque vai contra a ordem da vida. E desde quando que há ordem nessa vida? Muito pelo contrário. Se fosse assim ficaríamos mais tranqüilos. Não sou cético como tantos por aí. Creio que somente a matéria que acaba, o espírito é imortal. Porém, quando acontece com alguém que convivemos é praticamente impossível pensar dessa maneira, pelo menos nos primeiros dias ou meses.

“E aí borracho!” Foi o que gritou para mim quinta-feira, no outro lado de uma rua qualquer, na última vez em que o vi. A imagem marcou.

Que Tainan fique com Deus, que esteja num lugar muito melhor e mais justo que esse em que vivemos. O importante é que ele será bastante lembrado – bem ou mal – nas rodas de jovens da sua cidade.

30 agosto 2008

A beberrona

Há pouco tempo conheci uma mulher impressionante numa cervejada na casa de uns conhecidos. Uma raridade entre as mulheres. Não vou revelar o seu nome porque não vem ao caso.
È uma loira, alta, de cabelo liso, rosto fino simpático e usa aparelho nos dentes. Pode-se dizer que é gordinha, mas na verdade é forte fisicamente.

O fato é que ela é uma pessoa divertidíssima, disse que bebe todos os dias e que não tem muita frescura. Fala o que vem na cabeça, portanto, sincera demais. Por ser assim, é totalmente distinta dos parâmetros da mulher contemporânea.

“Não quero um intelectual só quero um homem que beba comigo”, declara. Creio que são poucas que pensam assim. Já foi casada com um e disse que não agüentou: “Ah! O cara acordava às 7:00h pra estudar e não era muito parceiro para beber. Era muito chato. Realizei o meu sonho com ele, que era viajar bastante, depois acabou. Não deus mais certo”.

Hoje ela namora um “negão” que bebe como ela. “Encontrei o homem da minha vida. Ele até acorda de madrugada pra beber comigo”, diz ela em mais uma de suas tiradas anormais e engraçadas.

Uma noite ela o acordou às quatro da manhã e o chamou: “Oh! Parceria não consigo dormir, toma uma cerveja comigo?”. Ele sem reclamar sentou na cama ainda sonolento e respondeu: ”Ta bem amor pega lá”.
E eu que pensei que tinha estórias de trago, mas depois de ouvir as tantas dela, vi que não tinha feito bobagem como essa menina fez.

A mais engraçada das estórias foi quando estava ficando com um rapaz dentro do carro dele, em frente ao prédio onde morava. Depois de beber todas ela estava com uma vontade tremenda de mijar. Teve que dispensar o cara e foi correndo pro elevador, mas era tarde demais. Não agüentou e mijou ali mesmo. O elevador ficou alagado e a sua calça mais ainda. Entrou em casa, tirou toda a roupa e atirou na lavanderia. “Era a visão do inferno, eu podre de bêbada, mijada, e só de calcinha e sutiã com esse corpinho que Deus me deu”, contava. Mas a estória não acaba aí.

“Por que bêbado sempre tem uma idéia genial que nunca vai dar certo?”, pergunta ela. Resolveu então limpar o corredor do prédio que ficou molhado. Foi lá de calcinha e sutiã e passou pano no chão mijado. Enquanto fazia isso imagina o que aconteceu? Simplesmente a porta do seu apartamento bateu e ela ficou no corredor sem ter como entrar.

“E o que tu fez?” Perguntaram os que estavam a sua volta.
“Claro que sentei e chorei muito”.
“Mas tinha que dar um jeito. Pensei... Pensei e cheguei a uma conclusão”.
“Mas Deus não me deu esse corpinho á toa”.

Mirou na porta e ‘buuumm! Deu uma voadora, mas não derrubou. Se desesperou ainda mais, porque os vizinhos poderiam sair e vê-la naquela situação.Tomou distância, mirou novamente e foi com toda a sua força. Buuumm! Dessa vez sim arrebentou a porta e caiu estatelada na sala. Acabou dando uma gargalhada numa felicidade enorme.

Enquanto ela contava suas estórias inacreditáveis nós não conseguíamos parar de rir.
A última então para finalizar. Certa vez o seu chefe pediu para fazer uma tarefa difícil e que ela não sabia como executar. Então, sincera como é, disse para ele:

“Mas vem cá! E no teu c* não vai nada?”

O seu chefe ficou pasmo por um minuto. Não acreditava que sua funcionária tinha dito isso. E em seguida deu tanta, mas tanta risada que sua careca chegou a ficar vermelha.
Realmente essa moça não tem fundamento, mas se diverte. É bem como costuma dizer depois de contar cada uma de suas façanhas: “Ai ai! Quem bebe se diverte”.

26 agosto 2008

Imagine como seria!

Sempre quando escuto “imagine”, do John Lennon, fico pensando... O mundo poderia parar por um minuto e voltar bem como diz a letra. Acho que só assim para acabar com os defeitos que existem hoje no planeta. Não vejo solução para tal situação em que nos encontramos, somente com um toque de mágica. Acabaria as guerras no oriente, a fome, a ganância do homem e todos viveriam em paz. Seria o paraíso, porque vivemos no inferno.

Tudo que imaginamos de ruim acontece, a destruição do meio ambiente é o maior exemplo. O que isso nos afetará daqui uns anos? Morreremos queimados. Se não for nós serão nossos filhos ou nossos netos, não tem escapatória. Se continuar assim estaremos fadados à catástrofe.

Depois dessa paralisação não haveria nenhum país, nenhum motivo para matar ou morrer. Não haveria posses, poderíamos ir para qualquer lugar sem dar satisfação, enfim, o mundo seria de todos. Imagine todas as pessoas partilhando uma com as outras, uma irmandade dos homens. Cantaríamos a paz e todos, sem exceção, seriam felizes.

O ex-beatle era um sonhador... Digamos que um utópico em demasia. Mas do que adiantou? Morreu cruelmente assassinado por um jovem fanático e covarde. John Lennon é daqueles seres - humanos que não podem morrer precocemente, pois faz muita falta agora... Garanto que se estivesse aqui teria ajudado a mudar muita coisa. Mas ele não era o único sonhador. Existem ainda pessoas que acreditam em um mundo melhor. Acredito um pouco, mas não tanto... A situação é caótica. Seria bom se as próximas gerações nascessem com esse intuito em prol da melhoria. E todos ao fazer sua parte quem sabe não daria certo? Desconfio que mesmo que acontecesse isso, de o mundo parar e voltar tudo perfeito, o homem seria capaz de estragar tudo novamente. Está difícil mesmo acreditar nas pessoas, mas não custa nada sonhar. Enquanto isso imaginamos o mundo que John Lennon descreveu.

Às vezes acho melhor sonhar do que viver!!



24 agosto 2008

Gostosas de parar a noite

Eram duas mulheres na faixa dos 20 aos 25 anos. Apresentavam corpos magníficos, magros, esbeltos, enfim, totalmente excitantes. Tinham estatura alta. Uma loira, a outra branca como um algodão e com os cabelos bem pretos. Ambas de cabelos lisos.

Com toda a beleza que possuiam, adentraram em um “pub” pequeno e lotado de jovens, na cidade de Itaqui. Foi aquele burburinho dos homens no recinto. Em cada grupinho que elas passavam, cochichavam: Gostosa! Boa! Mas como que se cria!? Estes eram os comentários mais leves. Definitivamente os homens ficaram enlouquecidos, fitavam-nas o tempo todo. Os machos queriam aquelas fêmeas e elas não cediam de jeito nenhum. O estoque de cantadas já havia acabado. Dançaram e beberam a noite toda que nem perceberam os tarados babando em volta.

A festa foi esvaziando e elas não arredavam os pés do salão. Fabiano, Juliano e Gustavo eram conhecidos delas; às admiravam bem de perto, escorados na parede. Não tiravam os olhos das moças. Até que Juliano se distrai, olha para o lado ao falar com alguém e perde a cena da noite. As duas dançavam uma bem pertinho da outra, “bumbum” pra lá, “bumbum” pra cá e de repente uma fala alguma coisa no ouvido da amiga e se dão um selinho.

Fabiano e Gustavo esbugalharam os olhos, ficaram estupefatos. Olharam-se e não acreditaram: “Não pode! Será!? Será que são lésbicas?”, pensaram entre eles.Fabiano foi direto contar para Juliano a visão que este tinha perdido. Como tinha mais intimidade com a loira, foi até ela e perguntou:- Vocês se beijaram?- “Foi só um selinho de amizade”, responderam.- Ah! Se eu der um selinho num amigo o que as pessoas vão pensar? Juliano provocou.

Nisso as luzes da boate acendem, afinal estavam somente os cinco bebendo. As duas saíram e os rapazes logo atrás. Não tiveram nem tempo de se despedirem das madames. A branca de cabelos pretos foi direto em direção a um carro com o mais sortudo da cidade, que a levou embora; e a loira chamou a sua mãe para buscá-la. Realmente foi um selinho de amizade. Ainda bem! E mais uma festa acabava na fronteira.