30 dezembro 2011

A vontade de novos conhecimentos

Movimentos musicais que surgiram e surgem incessantemente são frutos da vontade de conhecer novas culturas, ou seja, do não apego total da sua identidade primitiva e da realidade do seu espectro social.

O resultado de todas essas informações que lhe tocam acabam em uma fusão de culturas identitárias para uma arte com vários teores de ligação, tornando-se inclassificável.

Pensamentos acerca da Música Gaúcha Nativista


A música nativa do Rio Grande do Sul não pode ser considerada universal. Por que ela não é compreensível no resto do Brasil, tampouco no mundo inteiro. Isso acontece porque seus temas, em sua maioria, dizem respeito ao cotidiano e ações próprios da vida rural do gaúcho. E também, e principalmente pelo fato desses assuntos serem letrados por palavras de um dialeto típico da cultura campestre, que em um primeiro contato com um estrangeiro torna-se sem sentido para ele, por desconhecer o significado do termo.

Porém, a universalidade nas canções gaúchas é possível e vista naquelas que versam sobre temas sentimentais comuns a todos, o amor, por exemplo; que pode ser encontrada de uma forma mais marcante nos arranjos e letras de Jairo Lambari Fernandes ou em interpretações do cantor Marcelo Oliveira.Pode-se se estender a outros assusntos, como as homenagens à pessoas notáveis que aparecem na obra vasta de João Sampaio. Essas podem sim serem consideradas universais.

29 dezembro 2011

Só o rock é o oceano

Mesmo com o pop e o hip hop descartáveis e torturantes o rock permanece. Porque ele não precisa da mídia para se abastecer. Ele é muito mais que isso. Não é só satisfação financeira é um estado de espírito catalisador de prazer.

O que resta, e ainda bem, é celebrar e dar continuidade aos estilos, sem a pretensão de fazer uma grande descoberta e inovação. Através dos gostos e preferencias se dá a obrigação natural de repetir o que lhe desperta maior contentamento. Bandas que tocam e levam como modo de vida a psicodelia, o rock mod sessentista, o metal e suas variantes, o rock country dos anos 70, que, aliás, está bem vivo em bandas como The Sheepdogs, uma grande revelação canadense de qualidade e os Kings Of Leon, no seu inicio de carreira, que infelizmente se vislumbraram com o sucesso e mudaram sua sonoridade, porém a sua estreia é um renascimento do rock rural.

Temos também o Wolfmother. Ótima banda australiana que faz um som de qualidade calcado no melhor do rock and roll, com uma pegada bem Led, Pink Floyd. Um som potente que nos faz ficarmos aliviados por ver que o rock verdadeiro resiste. 

Nunca me esquecerei de uma frase proclamada pelo radialista gaúcho Mr.Pi, há muitos anos. Ela diz assim: "Tudo é uma onda, só o rock é o oceano".

27 dezembro 2011

Tributo ao Rei do Chamamé Missioneiro


Noite de 11 de outubro de 2011:

- Acho que não é um bom momento. O Dedé tá muito entristecido, pois ontem faleceu um amigo dele, o gaiteiro Chaloy Jara que tocava com o Cenair Maicá. Quem sabe semana que vem ele tá melhor. A gente entra em contato.

Foi assim que a companheira do músico são-borjense Dedé Cunha, na tentativa de uma entrevista com o mesmo, nos surpreendeu com a notícia da morte de um ícone chamamecero.

A tristeza de Dedé Cunha, certamente, não era única aqui no Rio Grande do Sul. Seguramente que muitos artistas ligados à música nativista gaúcha sentiram um vazio no dia 10 de outubro deste ano. Sentiram o silêncio definitivo de um bandoneon que fez história na musica gaúcha castelhana e rio-grandense, principalmente aqui no nosso lado da fronteira. 

Don Salvador Chaloy Jara, argentino de Posadas – capital da província de Misiones, nasceu em 1 de março de 1931. Ainda “gurizote” teve contato com a música, primeiramente, com a execução de um acordeão, mas logo depois trocou para o bandoneon. Junto com seus dois irmãos formou seu primeiro conjunto, “Los Posadeños”, que fazia pequenas apresentações para a família e em eventos escolares.

Em 1947 rumou e estabeleceu-se em Buenos Aires, aonde veio a aperfeiçoar sua técnica consideravelmente. Nessa época teve como influencia dois músicos: Gregorio Martinez Riera e Ricardo Ojeda. Passou a tocar com diversos grupos, e, por consequência, diferentes gêneros de música tradicionalista. Seu intuito era de adentrar as fronteiras para difundir a sua arte, muito influenciada pelas características missioneiras. 

E foi no final dos anos de 1950, depois de gravar seu primeiro trabalho chamado de “Assunção” pelo selo “Music Hall”, que Chaloy Jara se arranchou em Santo Ângelo; onde moraria por 5 anos.

A partir de então, o argentino missioneiro se ligaria para sempre com o povo rio-grandense, principalmente com a nossa região missioneira. Ativo por essas plagas, Chaloy cada vez mais ganhava a admiração do público com o seu chamamé ao ponto de o denominarem de “O Rei do Chamamé”. Mudou-se então para Porto Alegre e começou a acompanhar o notável artista santo-angelense Cenair Maicá nos seus trabalhos. Parceria que gerou a gravação de muitos álbuns. 

Chaloy Jara (primeiro à esquerda) junto do seu parceiro e amigo, o músico missioneiro Cenair Maicá (no meio)

Sua estada e trajetória em território brasileiro durariam 20 anos, e nesse tempo fez apresentações em outros estados do país e participou de vários festivais nativistas sempre acompanhado de músicos como os “Los Hermanos Cavia”, Eugenia Maidana e Antonio Ortiz. Com estes, gravou: “Rei do Chamamé” (1988), “Chaloy Jara e Seu Bandoneon de Ouro” (1996) e “Melhor Chamamé” (1998).

Nos anos de 1990 voltou ao seu chão natal, Posadas, para se juntar à Banda Municipal de Música e por lá morou até sua morte, há dois meses, aos 80 anos, por falência múltipla dos órgãos. 

Don Salvador Chaloy Jara foi uma autoridade e referência do bandoneon. Talentoso músico e compositor deixou uma obra eternizada de no mínimo 100 temas. Dentre as mais lembradas estão: "Jamás Te Podré Olvidar" (que se tornou um clássico do cancioneiro argentino), "Patrono De Mi Pueblo", "Pueblito Iguaçú", " Basto Coli", "Recuerdo De Mi Terra", "Muchachita de Missiones, “El Moconá” e “Don Elizer Canete”. Além das muitas em conjunto com Cenair Maicá; só como exemplo:, “Baile do Sapucay”, “Bolicho”, “O Louco”, “Puente Pessoa”, “Ultima Lembrança”, dentre outras.  Destacam-se, também, as que exaltam o legado missioneiro, como: “Terra Vermelha”, Canto Missioneiro” e “Balaio, Lança e Taquara”.

Don Chaloy recebeu dois láureos pelo seu rico trabalho cultural: um em Posadas, no ano de 1995, pela Câmara Municipal e uma homenagem em 2005 no “Encontro Chamameceros” em São Luiz Gonzaga, cidade que adquiriu fortes ligações. 

Sua arte, assim como as de gaiteiros como Reduzino Malaquias e de Dedé Cunha, é perfeita como trilha numa manhã de domingo no preparo do churrasco. Estes foram às bases que fundamentaram e difundiram, aqui no Rio Grande do Sul, a magia do chamamé missioneiro. 

Vai bem! Cenair, Jayme e Noel, os troncos missioneiros, estão lhe esperando para acompanhá-los numa bailanta.

Confira uma faixa de uma lendária apresentação junto com Cenair Maicá e Jayme Caetano Braun:


28/11/2011

26 dezembro 2011

O gaúcho romanesco de Lambari


Nessa leva de cantores nativistas contemporâneos, que vieram resgatar e disseminar o retrato da vida do gaúcho rural, aparece uma figura ímpar; pela sua música lírica e sua voz de timbre inconfundível.  O poeta e músico cacequiense Jairo Lambari Fernandes pode ser considerado o autor dos temas mais românticos do atual cancioneiro gaúcho.

O mote de suas letras são as simplicidades campestres, as paisagens do verde no horizonte, encontros, ranchos, paixões compartilhadas com o mate, enfim, tudo que está no alcance do olho do campeiro vertendo para ser transformado em poesia. E Jairo Lambari o faz, e com grande propriedade e lealdade – já que trabalhou como peão. Portanto, sabe muito bem como que é a vida e os sentimentos que rodeiam esse homem rústico. Talvez por isso consiga transpor de forma tão verossímil as imagens e os gestos desses indivíduos. 

Lambari tem como marca em sua música o romantismo. As harmonias lentas e confortantes muitas vezes tornam o conjunto com uma aura triste. Ao falar de amores vai de encontro àquele pensamento comum de que o homem campeiro é duro e intransponível quando se toca nas emoções. Enfoca o outro lado do gaúcho, o acolhedor e afetuoso; inerentes a todos nós humanos. Na homenagem a um domador também nascido em Cacequi, Lambari nos conta a história de amor de Mariano Luna e Rosaflor. Dividida em cinco músicas, nestas (“Romance de Flor e Luna”, “Romance pra quem parte”, “Romance pra quem chega”, “Romance de outro Mariano” e “Romance de quem aprende”) se capta tudo que permeia os temas que o músico retrata e se tem uma considerável noção do potencial de sua arte. Além dessas, e entre tantas buenas, indico: “Por bem dizer-te”, “Naco de luz”, “Morena” e “Flor do mar”, que para minha leiga opinião julgo que possui um potencial de ser um clássico da música gaúcha na altura da premiada “Cordas de espinho”, de Luiz Coronel e Marco Aurélio Vasconcellos. 

Não é atoa que Lambari já conquistou o principal prêmio em diversos festivais nativistas: no Minuano da Canção Nativa, no Ponche Verde da Canção Gaúcha, na Sapecada da Canção Nativa, e vencedor da Linha Livre da XX Califórnia de Uruguaiana. 

Neste ano, Lambari lança o terceiro trabalho de sua carreira. “Cena de Campo” vem para suceder “Flor e Luna” (2002) e “Vida Buena” (2004). Então, certamente que mais destaques de sua arte virão por aí.



05/11/2011

A inspiração através de Joe Strummer


A arte é a fuga do tédio da rotina bruta
A criação harmoniza
Gera um momento de completude
De satisfação mútua

O espírito se alinha
Viver vira gratidão
Quando a inspiração bate na mente
Volta a pulsação divina

Quero me fundir nas palavras
Nas músicas e nas poesias
Na sinceridade humana
Nos incômodos mundanos
Na luta contra a realidade dura

Um dia por vez
Hora por hora
Aproveitar o espontâneo
Ignorar as regras imbecis estabelecidas
E eternizar as palavras da criatividade

Engenhar incessantemente
Buscar o prazer contínuo
A satisfação cíclica
O futuro nunca estará escrito.

Noite de 29 de outubro de 2011

O que importa II


A graça da vida é aproveitar as frações de prazer. Cada sorriso, cada gemido, cada suspiro e cada ejaculação. O presente de cada abraço, de cada empatia e conforto. A satisfação do sabor das comidas e a anestesia das bebidas. O exercício da mente nas formações imagéticas ao ler um livro. No relaxamento e na identificação de cada audição musical. No contentamento de um bom filme. A autoestima resultada de uma mínima escrita. Nos afetos verdadeiros.  No orgulho pelo seu chão. O passado é mera história e o futuro é inútil. Só o presente importa.

25/10/2011

25 dezembro 2011

Distintivo

Meu mundo é assim
Tranquilidade
Prazeres baratos
Momentâneos
Lembranças eternas

Companhias agradáveis
Risos alma
Goles
Tragadas
Serenidade

Meu tempo não é aquele
É esse
Refletivo
Para uma cria cuidadosa
Aprazível

Com (o) tempo
Coragem,
Despudorado e...

Para no fim...
Encanto.

Madrugada de 13 de Outubro de 2011

Emocional

Paixão
Paixão é a essência do coração
É o que importa mais que tudo
Dá utilidade à existência
Valora a natureza
Humana, gloriosa e imunda

Matérias de tipos diversos
Vazias de espectro
Desprovidas de vida
Sem emoções

Descartáveis
Sem lembranças e histórias
Sorrisos ou lágrimas
Asco ou prazer

O que ficam são os sentimentos
Pedaços de fatos
Orgulhos passados
E ânsia por novas experiências desconhecidas

Insaciável por continuar
Conhecer a vida
Provas e encantos.

Madrugada de 13 de outubro de 2011

24 dezembro 2011

Quem é Soledad Pastorutti?


Cantora, atriz e apresentadora de tevê; La Sole, como é também chamada, nasceu em 12 de outubro de 1980 (completará 31 anos) no povoado de Arequito, pertencente a província de Santa Fé na Argentina.

Sua empatia pela música folclórica nacional vem desde quando era criança, por influencia do pai que era um apaixonado pelas canções nacionais. Aos 15 anos de idade a adolescente Soledad se apresenta na “Fiesta Nacional de la Flor”, na cidade de Escobar, província de Buenos Aires. Essa atuação marca o inicio de sua carreira como cantora profissional. 

Um ano depois, em 1996, é eleita artista revelação no Festival de Cosquín e vence o prêmio “Cosquín de Oro”. Festival televisionado para toda a Argentina, a jovem Soledad surpreende a cena e o público musical. Os periódicos a chamam de “O Furacão de Arequito”. No mesmo ano assina com a gravadora Sony Music e lança seu primeiro trabalho, “Poncho al Viento”, acarretando num estouro de vendas superando a marca de 800 mil unidades em pouco tempo.

Em 1997, Soledad começa uma turnê por todos os cantos e regiões de seu país, chegando a fazer 181 shows em diferentes cidades ao redor do país. No final deste ano chega a se apresentar dez vezes no teatro Gran Rex, considerado o mais importante de Buenos Aires. Então em 1998 duplica essas apresentações em Buenos Aires e recebe uma distinção de sua gravadora por ter alcançado a venda de 1 milhão de unidades com seus dois primeiros álbuns: Poncho al Viento e La Sole. A Sony Music argentina, então, reconhece publicamente como a artista que mais vendeu em um curto período de tempo de toda a empresa, superando todos os artistas de diferentes estilos musicais ligados a companhia fonográfica. 

A partir daí, a promissora Soledad Pastorutti se consagra como uma das mais influentes cantoras nacionais, participando ativamente de festivais de música e lotando estádios de futebol. Ao longo de sua carreira já se apresentou em grande parte da América Latina, na Europa (França, Espanha), em Israel e nos Estados Unidos. Fez dueto com artistas argentinos de grande porte, como: Horácio Guarany e Mercedes Sosa.

A música de Soledad Pastorutti é calcada nos ritmos tradicionais gaúchos argentinos, a chacarera, zamba, litoralenha, valsas e tangos. Sua discografia é composta de 15 álbuns e dois dvds

Além de cantora, Soledad é atriz e participou de filmes e novelas e comanda um programa televisivo chamado folklore, dedicado a musica tradicional argentina. Participa também de uma fundação que apoia projetos de educação e ensino de música e dança. 

Soledad Pastorutti é uma artista ativa, e, com a lacuna que Mercedes Sosa deixa com a sua partida, pode, e tem potencial de ser a cantora principal dos argentinos.


06/10/2011

Melomania

A música é meu combustível
Sem ela não vivo
Não faz sentido
A existência é representada pelos sons
Pelas letras e tons

Sentimentos, inquietações
Alavancam a disposição e produzem arte
Ruídos, sentidos e mudanças de ações
Comportamentais
Espirituais

Almas aflitas, benditas, iluminadas
Fazem história através da seiva e da persistência
Para serem vistos, ouvidos e aclamados
Representantes de grupos ou gerações

Pela música
Através dela
Dentro dela
Se expurga o desconforto e ou a celebração
Da vida dos sons.

30/09/2011

João Sampaio lança álbum duplo



Lançado pela gravadora USA/DISCOS, o décimo álbum do artista estará neste mês de Setembro nas lojas do ramo e também nas redes de supermercados Nacional e BIG 

O poeta itaquiense João Sampaio dá continuidade ao seu comprometimento fecundo com a produção e disseminação da cultura gaúcha com mais uma compilação de sua poesia crioula. O álbum 40 Marcas Campeiras do País da Gauchada reúne poemas e contos de sua autoria musicados por uma lista extensa de parceiros artísticos da caminhada em prol da defesa e da manutenção da identidade gaúcha. 

O primeiro disco, Querência III, possui novas gravações de antigos temas conhecidos, como: a clássica do cancioneiro nativo Entrando no Bororé (desta vez ao vivo nas vozes da dupla Oswaldir e Carlos Magrão), Touro Pintado (interpretada por João Luiz Corrêa), Pescador (com Aníbal Sampayo e Jorge Guedes), Ginete e Pealador (também interpretada por seu companheiro de bom tempo Jorge Guedes), e Bica Meu Galo (na voz do veterano José Claudio Machado). Além dessas possui registros inéditos com interpretações de Érlon Péricles, Juliano Moreno (que já gravou um álbum com letras do poeta), Xirú Missioneiro, Luis Cardoso, Mano Lima (seu amigo de infância), Edson Backes, José Pedro da Rosa Lima, Joãozinho Missioneiro, Pedro Motta (falecido recentemente), e Victor Salgueiro (atual revelação em festivais). Entra ainda nesse repertório, Vem Que O Itaqui Tchê Espera, Música Oficial do Acendimento da Chama Crioula do Estado no ano passado.

No segundo disco, De Toros... Potros y Hombres, uma novidade: João Sampaio expõe pela primeira vez seu lado de declamador e interpreta alguns de seus contos rimados. Ainda aparecem poemas interpretados também por irmãos nativos como Pedro Júnior da Fontoura, Mano Lima, José Cláudio Machado, João Luiz Corrêa, Jorge Guedes, Xirú Missioneiro, Nélio Lopes, Rubem Paz, pelo poeta são-borjense Rodrigo Bauer, por Gentil Félix da Silva (seu filho e herdeiro de ideário), e Caray Guedes (filho de Jorge Guedes e virtuoso do violão). 

A obra possui um texto de apresentação do Juiz de Direito e cronista Dr. Afif Simões Neto. No encarte ainda consta uma participação especial do chargista Santiago e vários depoimentos sobre a importância da obra de João Sampaio, dados por artistas e personalidades de grande porte e participação ativa na produção cultural do Estado, como: Sérgio Faraco, Rodrigo Bauer, Clemar Dias, Juremir Machado da Silva, Lisandro Amaral, Landro Oviedo, João de Almeida Neto, Luiz Marenco, Iberê Athayde Teixeira, Martim César Gonçalves, Pedro Júnior da Fontoura, Juarez Machado de Farias, Oracy Dornelles, Paulo César Limas, José Renê Rossi, Érlon Péricles, César Oliveira, Aníbal Sampayo, Zeno Cardoso Nunes (falecido em fevereiro desse ano), Antônio Augusto Fagundes, Cândido Adalberto Brasil e Amaury Beltrão de Castro.

“Esse novo CD Duplo significa para mim o nascimento de um novo filho. E como tenho vários, procuro repartir de maneira equânime a intensidade do amor que sinto igualmente por todos.”, explica o poeta itaquiense o seu sentimento “paternal” pelo seu novo álbum autoral.

João Sampaio já publicou diversos livros e álbuns no mercado fonográfico. Atualmente é um dos letristas mais férteis e musicados do Estado, superando a marca de mil obras gravadas por artistas da música regional gaúcha. Uma marca de diferenciação em sua obra é o uso do idioma guarani em suas poesias, característica resumida na publicação de inspirações guaraníticas Purajhei Missioneiro.

13/09/2011