31 agosto 2012

Antagônico


Fujo das regras técnicas
Prezo pela liberdade criativa
Pela licença poética

Por que não ser um dadaísmo?
Imprevisível
Não ter a obrigação de fazer sentido
Só pelo instinto

Obedecer a vertente da mente
As artérias do coração
Com as melhores intenções
Só queremos deitar serenamente

Ter boas noites de sono nessa vida
No escuro ter a sensação de prazer pelo dia
Agradecer os privilégios, as pessoas, os sorrisos, as empatias.
Relembrar os acasos...

Os superávits dos dias raros
Os bons dias sorridentes
O que vale a pena
Os que valem a pena

O que nos dá a sensação de utilidade... de prosperidade.

29 agosto 2012

Sem sentido pra ti, com sentido pra mim


De bucho cheio, sento e penso se escrevo. Sobre o que? É preciso ter ação e emoção nos dias para sentir disposição de criar. Agora, apenas obedeço ao fluxo do pensamento vazio. Rodeado de sons cruzo as mãos e deixo fluir meus dedos a apertarem as teclas, que respondem a mente e a razão, ao objetivo de apenas vomitar palavras sem hesitação. Divagando me vejo. Nos dias. No futuro inevitável e desconhecido. Na monotonia da abstinência dos prazeres. No esforço de cumprir a rotina.

Atenho-me na chegada das horas de excitação. Nas horas de esquecimento dos medos. Nessas horas penso que realmente vivemos. Quando algo nos enche de satisfação. Porque não existimos para agonizar na pressão desse modelo de vida de imposição de aparências. Oposto às regras. Façamos mais o que gostamos!

21 agosto 2012


Quem pode contar com uma família unida tem mais chances de ter momentos felizes na vida.