30 agosto 2009

The Kite Runner: uma transposição adequada


A adaptação do primeiro best seeler de Khaled Hosseini,“O caçador de pipas”, para o cinema, não deixou nem um pouco a desejar. A história foi roteirizada com lealdade ao livro. Valor esse que é o principal mote abordado nessa narrativa literária de Hosseini.

Os acontecimentos foram transpostos da folha para a imagem com brilhantismo e doação total dos atores à história. Captaram com veemência a importância da lição que o romance transmite. Os fatos mais relevantes do livro foram mostrados.

Quem possui uma sensibilidade mais aguçada e não leu o livro emocionou-se, e quem teve o prazer da leitura creio que foi atingido mais ainda no lirismo particular que detém.

Trata-se de uma das histórias mais eficazes ao versar sobre a tríade: amor, traição e arrependimento. Toda a equipe de produção e envolvidos no projeto são dignos de felicitações.

Ficha Técnica:
Título Original: The Kite Runner
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 122 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2007
Estúdio: DreamWorks SKG / Neal Street Productions / Wonderland Films / Participant Productions / Sidney Kimmel Entertainment / MacDonald/Parkes Productions
Distribuição: DreamWorks SKG / Paramount Pictures / UIP
Direção: Marc Forster
Roteiro: David Benioff, baseado em livro de Khaled Hosseini
Produção: William Horberg, Walter F. Parkes, E. Bennett Walsh e Rebecca Yeldham
Música: Alberto Iglesias
Fotografia: Roberto Schaefer
Desenho de Produção: Carlos Conti Direção de
Arte: Karen Murphy
Figurino: Frank L. Fleming
Edição: Matt Chesse
Efeitos Especiais: CafeFX / MK12 / Proof / Film Effects Co. Ltd.

Informações técnicas do filme retiradas do site http://www.adorocinema.com/.

29 agosto 2009

Tipo bar do Moe


A pessoa que gosta da noite... De viver na madrugada solitária e escura. Seja homem ou mulher, faz bem se adotar um bar para freqüentar regularmente. Um boteco, um pub, tanto faz. Pois o convívio junto da casa de bebidas pode trazer como conseqüência púberes relações sociais.

Não se trata de tribo. Mas um ambiente que te deixe aconchegante. Você torna-se, assim, pertencente do recinto. Dos seus acontecimentos. É um subterfúgio, e alguns o aderem por se sentirem à margem da sociedade popular e outros pela necessidade de ir ao encontro de novas experiências.

O deslocamento ao bar pode tornar-se rotina, mas o que acontece no seu interior á cada noite não. Imaginem quantos relatos de vida um dono de bar presente ouve por noite! É nessa peculiaridade que o hábito se torna tão interessante. A boemia pode ser um profícuo aprendizado. E são nesses cenários que se têm boas chances de conhecer mulheres interessantes e que gostem dessa tipicidade noturna.

Depois do trabalho cansativo, o melhor é relaxar, e uma das alternativas é essa - claro, se o convêm - : tomar um ou uns drinks no seu bar preferido. Sozinho, com os verdadeiros amigos ou com colegas da noite. Nesses momentos de lazer que brota a satisfação pessoal.

O fator básico que se deve levar em consideração para a adoção de um bar como segunda casa é o seu clima. Deve ser do seu gosto. A atmosfera de um lugar ideal para o blogueiro que escreve nesse espaço de disseminação de ideias é a de um bar sossegado. Nem um pouco agitado, de preferência subterrâneo; como já se viu em inúmeros filmes. À media-luz. Rusticidade deve ser um dos adjetivos. Quadros, muitos deles pendurados nas paredes de tijolo à vista. Mesas. Bancos acoplados ao balcão. Mesas de sinuca são dispensáveis. Se existirem, melhor. Não pode faltar uma grande variedade de bebidas. E a cerveja não pode acabar. Ver alguém da casa chegar com caixas de cerveja no meio da noite é amadorismo.

As músicas, o essencial de um bom bar: rock e suas ramificações, blues, jazz e reggae. Nada de pagode, sertanejo e outros gêneros. Com estas características o resto é de bom tom.

Seria ótimo se toda cidade do interior tivesse lugares assim.

27 agosto 2009

Faces da vida

Sempre quando coloco os pés nos ônibus sujos
Olho ao redor e lá estão: rostos lindos, feios, risonhos, cabisbaixos, carrancudos.
Jovens com cadernos descartáveis nas mãos, mochilas pesadas nas costas, sacramentando-as

Será que acham a transitória juventude tão boa quanto deveria ser?
Será que algo os aflige?
Questionam-se se são corajosos o suficiente para enfrentar seus medos?
Ou a maioria não dá a mínima pro futuro? Com a opinião de que talvez seja melhor assim.
Será que já se sentiram a um passo da insanidade?

Pra onde vão?
Em busca de dinheiro, garanto. Com o equivocado conceito de que é o principal para a meta da felicidade.
Não se dão conta que somente a amizade e a gargalhada são sinônimas de prosperidade.

Imaginem quantas lágrimas já derramamos, nós, humanos.
Com a maldita sensação e receio de inutilidade.
Somos assim, nascemos assim
Com a obrigação de lutar
Contra a tristeza, contra a carga negativa que recheia nossa cabeça.

Cabeça dura, contrária
Entupida de inquietações
Sadomasoquista
Com o deleite de nos levar á loucura.

Bukowski via as faces da vida e da morte no hipódromo
Eu as vejo no ônibus
Nos inconfortáveis ônibus
Se locomovendo para a existência

Enfrentando as situações, caindo e levantando
Em busca de um sorriso repentino
Olhando para a mãe que amamenta o filho no banco do transporte público.

22 agosto 2009

Escrever me liberta da negatividade. Não importa se o texto resulte em um lixo e seja recheado de erros de pontuação. O que interessa é o exercício de exteriorizar os pensamentos. E isso me faz bem, me satisfaz

Contra a epidemia do sedentarismo

Fazer exercícios físicos é imprescindível para a saúde e, por conseguinte para o bem estar do corpo. Essa é uma afirmativa mundialmente comprovada. Seja uma simples caminhada de uma hora, ou até um esporte mais complexo, que exija um esforço maior de energia. O importante é não se tornar sedentário. Apesar da maioria das pessoas (e eu me incluo nessa multidão) não seguir à risca o ideal, que seria realizar exercícios todos os dias. Quando fazem, certamente se sentem satisfeitos... Vivos.

Mexer o corpo faz bem pro organismo. Exterioriza aquele excesso de energia que está hibernada dentro de nós. Uma simples caminhada, ou uma pedalada nos faz arejar a cabeça. Enquanto o vento bate no rosto, esquecemos, nem que seja por uma hora, os imbróglios pessoais e profissionais que nos cercam no cotidiano.

Pesquisas já comprovaram que 70% dos brasileiros não praticam atividades físicas. Conclui-se, então, que o brasileiro é ocioso quando se trata do assunto. A causa de tal situação é, obviamente, agravante. O surgimento de doenças como: obesidade, hipertensão, diabetes, tabagismo, colesterol alto; têm ligação direta com a falta da prática de esportes.

Esse estilo de vida – a de não fazer esportes – pode ser responsabilizada por um dos, e principais fatores, de mortes por enfarto e derrame cerebral; as duas que mais matam no país. De acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), que fez um levantamento das capitais onde menos se faz exercícios de maneira suficiente, Rio de Janeiro aparece com 43,7%, Florianópolis (44,4%), São Paulo (35,4%) e Porto Alegre (30,4%).

A atividade física só traz benefícios para o ser – humano, tanto para a saúde, como para o pensamento positivo. Combate as mortes prematuras. É necessária para o saber viver. Dá-nos longevidade, mais chances e mais tempo de prazer.

Junto com uma boa alimentação, o esporte é necessário para o combate da obesidade mórbida. Moléstia esta, que sabemos que afeta e já afetou de forma intensa tantos norte-americanos.

Façamos esportes! Agradeceremos a nós mesmos.

Referência: <http://www.gallopersonal.com.br/novo_site/index.php?option=com_content&view=article&id=54:brasileiro-faz-pouco-exercicio-fisico-&catid=18:materias>

16 agosto 2009

Conforto alcançado

Nova moradia. Até que enfim. Demorou mas deu. Chegou ao limite da paciência morar num muquifo velho, feio, sem brilho; que nem se poderia chamar de apartamento, e sim, uma vila do chaves. A nova residência, essa sim, pode-se dar o título de apartamento decente. Espaçoso, com uma sala enorme (o anterior a área foi transformada num quarto). Nesse existem três quartos de verdade. O banheiro é impecável, da cor verde, e, o mais importante, com box. Extremamente oposto ao outro, que era uma aguaceira a cada banho. Estava mais para tortura. E quando a água da caixa acabava bem na hora de banhar-se... Não era agradável mesmo!

Não que seja fresco, bem pelo contrário. Mas se tu tens condições de locar um ambiente melhor, por que não? O conforto faz bem pro âmago. São novos aspectos, novos cheiros. E não o odor podre de mijo no vazamento do banheiro e do mofo dos parquês de um dos quartos. Incensos eram em vão.

O maior motivo da mudança é a privacidade, que é imprescindível para produzir. Antes era um entra-e-sai de pessoas naquele maldito portão barulhento. Agora nem vimos os outros moradores do prédio. Somente poucos barulhos de portas e passos. È um silêncio prazeroso. Quanto menor o contato com os vizinhos melhor. Sem falar dos conhecidos inconvenientes, que apareciam sem aviso prévio na hora que estávamos estudando. Eram poucos, mas existiam. Chatos sem tamanho.

Foi a primeira vez que participei de uma mudança, literalmente. Muitos dizem que fazer mudança é complicado. Não achei nem um pouco. Até por que não era um exagero de móveis. Isso ajuda muito. Coube tudo em um caminhão. O único trabalho é separar os pertences e nominá-los. O trabalho duro, braçal, paga-se para ser feito.

Imaginem que nem condomínio tinha no outro! Mas houve boas histórias lá. Ótimos momentos. E detestáveis também, estes em predominância.

Este possui bem mais peças... Vamos precisar de uma diarista para manter a limpeza. De preferência bem novinha e bonita.

Agora, no quarto novo, me desligarei da vida um pouco e entrarei no mundo dos sonhos e/ou pesadelos surreais que costumo ter. Cada noite, uma nova experiência. E serão muitas no novo endereço.

07 agosto 2009

A bonança material é inteiramente dispensável quando se está reunido a uma família em plena harmonia. Isso basta para reconfortar a alma.

01 agosto 2009

Versos de uma auto-ajuda barata

Não desista de ti, novo amigo
Tente não ficar deprimido
A maioria das pessoas só quer julgar
São más e querem te fazer chorar

Não importa quantos já foram os deslizes
Pense que em cada amanhecer há a chance de recomeçar
Prossiga com as suas virtudes, que poucos fazem questão de vislumbrar
Afinal, nessa passagem somos meros aprendizes

As pressões familiares sempre existirão
Na maioria das vezes o melhor é não dar ouvidos
Se não se transformam em um fardo insuportável
E acabamos ficando empacados

Reflexione o seu interesse e mergulhe na meta
Sem pensar em segundos
Vá sem medo
No final, tenho certeza, os intrometidos aplaudiram o êxito

Daí virá os elogios merecidos, mas não imprescindíveis
Como dizes: o mundo é cíclico
O seu prazer pode ser o desgosto de outrem
Se o que fizeres for incorruptível, o que importa o que dizem?

Seja um factótum, se for o caso
Não há nenhum mal há nisso
Crie
Pois, a prosperidade interior é o principal desígnio