30 agosto 2008

A beberrona

Há pouco tempo conheci uma mulher impressionante numa cervejada na casa de uns conhecidos. Uma raridade entre as mulheres. Não vou revelar o seu nome porque não vem ao caso.
È uma loira, alta, de cabelo liso, rosto fino simpático e usa aparelho nos dentes. Pode-se dizer que é gordinha, mas na verdade é forte fisicamente.

O fato é que ela é uma pessoa divertidíssima, disse que bebe todos os dias e que não tem muita frescura. Fala o que vem na cabeça, portanto, sincera demais. Por ser assim, é totalmente distinta dos parâmetros da mulher contemporânea.

“Não quero um intelectual só quero um homem que beba comigo”, declara. Creio que são poucas que pensam assim. Já foi casada com um e disse que não agüentou: “Ah! O cara acordava às 7:00h pra estudar e não era muito parceiro para beber. Era muito chato. Realizei o meu sonho com ele, que era viajar bastante, depois acabou. Não deus mais certo”.

Hoje ela namora um “negão” que bebe como ela. “Encontrei o homem da minha vida. Ele até acorda de madrugada pra beber comigo”, diz ela em mais uma de suas tiradas anormais e engraçadas.

Uma noite ela o acordou às quatro da manhã e o chamou: “Oh! Parceria não consigo dormir, toma uma cerveja comigo?”. Ele sem reclamar sentou na cama ainda sonolento e respondeu: ”Ta bem amor pega lá”.
E eu que pensei que tinha estórias de trago, mas depois de ouvir as tantas dela, vi que não tinha feito bobagem como essa menina fez.

A mais engraçada das estórias foi quando estava ficando com um rapaz dentro do carro dele, em frente ao prédio onde morava. Depois de beber todas ela estava com uma vontade tremenda de mijar. Teve que dispensar o cara e foi correndo pro elevador, mas era tarde demais. Não agüentou e mijou ali mesmo. O elevador ficou alagado e a sua calça mais ainda. Entrou em casa, tirou toda a roupa e atirou na lavanderia. “Era a visão do inferno, eu podre de bêbada, mijada, e só de calcinha e sutiã com esse corpinho que Deus me deu”, contava. Mas a estória não acaba aí.

“Por que bêbado sempre tem uma idéia genial que nunca vai dar certo?”, pergunta ela. Resolveu então limpar o corredor do prédio que ficou molhado. Foi lá de calcinha e sutiã e passou pano no chão mijado. Enquanto fazia isso imagina o que aconteceu? Simplesmente a porta do seu apartamento bateu e ela ficou no corredor sem ter como entrar.

“E o que tu fez?” Perguntaram os que estavam a sua volta.
“Claro que sentei e chorei muito”.
“Mas tinha que dar um jeito. Pensei... Pensei e cheguei a uma conclusão”.
“Mas Deus não me deu esse corpinho á toa”.

Mirou na porta e ‘buuumm! Deu uma voadora, mas não derrubou. Se desesperou ainda mais, porque os vizinhos poderiam sair e vê-la naquela situação.Tomou distância, mirou novamente e foi com toda a sua força. Buuumm! Dessa vez sim arrebentou a porta e caiu estatelada na sala. Acabou dando uma gargalhada numa felicidade enorme.

Enquanto ela contava suas estórias inacreditáveis nós não conseguíamos parar de rir.
A última então para finalizar. Certa vez o seu chefe pediu para fazer uma tarefa difícil e que ela não sabia como executar. Então, sincera como é, disse para ele:

“Mas vem cá! E no teu c* não vai nada?”

O seu chefe ficou pasmo por um minuto. Não acreditava que sua funcionária tinha dito isso. E em seguida deu tanta, mas tanta risada que sua careca chegou a ficar vermelha.
Realmente essa moça não tem fundamento, mas se diverte. É bem como costuma dizer depois de contar cada uma de suas façanhas: “Ai ai! Quem bebe se diverte”.

26 agosto 2008

Imagine como seria!

Sempre quando escuto “imagine”, do John Lennon, fico pensando... O mundo poderia parar por um minuto e voltar bem como diz a letra. Acho que só assim para acabar com os defeitos que existem hoje no planeta. Não vejo solução para tal situação em que nos encontramos, somente com um toque de mágica. Acabaria as guerras no oriente, a fome, a ganância do homem e todos viveriam em paz. Seria o paraíso, porque vivemos no inferno.

Tudo que imaginamos de ruim acontece, a destruição do meio ambiente é o maior exemplo. O que isso nos afetará daqui uns anos? Morreremos queimados. Se não for nós serão nossos filhos ou nossos netos, não tem escapatória. Se continuar assim estaremos fadados à catástrofe.

Depois dessa paralisação não haveria nenhum país, nenhum motivo para matar ou morrer. Não haveria posses, poderíamos ir para qualquer lugar sem dar satisfação, enfim, o mundo seria de todos. Imagine todas as pessoas partilhando uma com as outras, uma irmandade dos homens. Cantaríamos a paz e todos, sem exceção, seriam felizes.

O ex-beatle era um sonhador... Digamos que um utópico em demasia. Mas do que adiantou? Morreu cruelmente assassinado por um jovem fanático e covarde. John Lennon é daqueles seres - humanos que não podem morrer precocemente, pois faz muita falta agora... Garanto que se estivesse aqui teria ajudado a mudar muita coisa. Mas ele não era o único sonhador. Existem ainda pessoas que acreditam em um mundo melhor. Acredito um pouco, mas não tanto... A situação é caótica. Seria bom se as próximas gerações nascessem com esse intuito em prol da melhoria. E todos ao fazer sua parte quem sabe não daria certo? Desconfio que mesmo que acontecesse isso, de o mundo parar e voltar tudo perfeito, o homem seria capaz de estragar tudo novamente. Está difícil mesmo acreditar nas pessoas, mas não custa nada sonhar. Enquanto isso imaginamos o mundo que John Lennon descreveu.

Às vezes acho melhor sonhar do que viver!!



24 agosto 2008

Gostosas de parar a noite

Eram duas mulheres na faixa dos 20 aos 25 anos. Apresentavam corpos magníficos, magros, esbeltos, enfim, totalmente excitantes. Tinham estatura alta. Uma loira, a outra branca como um algodão e com os cabelos bem pretos. Ambas de cabelos lisos.

Com toda a beleza que possuiam, adentraram em um “pub” pequeno e lotado de jovens, na cidade de Itaqui. Foi aquele burburinho dos homens no recinto. Em cada grupinho que elas passavam, cochichavam: Gostosa! Boa! Mas como que se cria!? Estes eram os comentários mais leves. Definitivamente os homens ficaram enlouquecidos, fitavam-nas o tempo todo. Os machos queriam aquelas fêmeas e elas não cediam de jeito nenhum. O estoque de cantadas já havia acabado. Dançaram e beberam a noite toda que nem perceberam os tarados babando em volta.

A festa foi esvaziando e elas não arredavam os pés do salão. Fabiano, Juliano e Gustavo eram conhecidos delas; às admiravam bem de perto, escorados na parede. Não tiravam os olhos das moças. Até que Juliano se distrai, olha para o lado ao falar com alguém e perde a cena da noite. As duas dançavam uma bem pertinho da outra, “bumbum” pra lá, “bumbum” pra cá e de repente uma fala alguma coisa no ouvido da amiga e se dão um selinho.

Fabiano e Gustavo esbugalharam os olhos, ficaram estupefatos. Olharam-se e não acreditaram: “Não pode! Será!? Será que são lésbicas?”, pensaram entre eles.Fabiano foi direto contar para Juliano a visão que este tinha perdido. Como tinha mais intimidade com a loira, foi até ela e perguntou:- Vocês se beijaram?- “Foi só um selinho de amizade”, responderam.- Ah! Se eu der um selinho num amigo o que as pessoas vão pensar? Juliano provocou.

Nisso as luzes da boate acendem, afinal estavam somente os cinco bebendo. As duas saíram e os rapazes logo atrás. Não tiveram nem tempo de se despedirem das madames. A branca de cabelos pretos foi direto em direção a um carro com o mais sortudo da cidade, que a levou embora; e a loira chamou a sua mãe para buscá-la. Realmente foi um selinho de amizade. Ainda bem! E mais uma festa acabava na fronteira.