24 dezembro 2011

A ausência da essência

O rock essencial está acabando. Depois do inconformismo do Nirvana, Pearl Jam, Soundgarden e das outras bandas rotuladas como grunge, mas que era uma mera extensão do punk sujo de garagem e sabedores da história do rock; não se teve mais esse vigor e explosão de incompreensão e imparidade como essa cena. Nem dissonância que é o mais interessante não se vê mais.

Hoje, o que se faz é tentar nos confundir com misturas incompreensíveis buscando-se parecer com algo alternativo. Eletrônica com rock, a puta que pariu com rock e o escambau. A simplicidade que pode ser tão ofensiva não se escuta nem se vê mais. A batida forte como se fosse quebrar a bateria com os cabelos nos olhos se extinguiu.

O que temos atualmente? Um pop cada vez mais imagético e indefeso como a Barbie. É triste. Até as emissoras de tevê se renderam ao descartável do barulho transmissor de otite atual. Emo, Restart... Não quero ter um filho nessa perdição. Ou serei um lobectómico para com minha cria.

Vá escutar o melhor e de conteúdo! Saudades das composições por amor ao rock dos anos 70, do punk sujo e decadente, do grunge, independente da mídia marcadora massiva.

10/08/2011

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