11 janeiro 2010

Sarau da insanidade

Por Bruna Cosseres, Fábio Gudolle e Nereu Viegas
Temos
Neste momento
Sorte de ficarmos a sós
A ideologia
É brincar

Quando eu te vi eu parei
Porque tu pousou
Pro pôster do meu quarto

Lembrei daquele dia azul
Assuntos sem limites
Eu gosto disso
Totalmente sem nexo
Como cadeiras de Van Gogh

É frio demais para secar teu ego
Loucuras liquidantes
Sob um céu de diamantes

Eu sei o que tu sente
Trutar e comungar
A praga do dia

Toalhas voadoras...
Problemas são bons, para resolver!
Excêntricos como os loucos na noite
Quase tudo que se foi
Foi para nunca mais alcançar
As imagens oculares do mar

Loucuras incessantes
Se fazem comerciais
Sorte do mundo
Detritos do insano submundo

Num dia especial acabou meu isqueiro
Quando tinham cinco bitucas no cinzeiro

Atucanação da sobriedade na noite estrelada
Não me faça perguntas insensatas
Insanos aqueles que pensam loucuras inimagináveis
Bichos da noite fazem sons incessantes

A sabedoria de viver
Faz a minha alma renascer a cada dia ao amanhecer
Seremos absolutos no expresso do amor
Inteiros para saber escolher
O que queremos ser, viver, transparecer

Não seremos os mesmos
Nem queremos ser inexoráveis

Do mundo sarei
Basta aproveitar
O presente que virá
Silêncio gritante no momento inoportuno.

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