16 agosto 2009

Conforto alcançado

Nova moradia. Até que enfim. Demorou mas deu. Chegou ao limite da paciência morar num muquifo velho, feio, sem brilho; que nem se poderia chamar de apartamento, e sim, uma vila do chaves. A nova residência, essa sim, pode-se dar o título de apartamento decente. Espaçoso, com uma sala enorme (o anterior a área foi transformada num quarto). Nesse existem três quartos de verdade. O banheiro é impecável, da cor verde, e, o mais importante, com box. Extremamente oposto ao outro, que era uma aguaceira a cada banho. Estava mais para tortura. E quando a água da caixa acabava bem na hora de banhar-se... Não era agradável mesmo!

Não que seja fresco, bem pelo contrário. Mas se tu tens condições de locar um ambiente melhor, por que não? O conforto faz bem pro âmago. São novos aspectos, novos cheiros. E não o odor podre de mijo no vazamento do banheiro e do mofo dos parquês de um dos quartos. Incensos eram em vão.

O maior motivo da mudança é a privacidade, que é imprescindível para produzir. Antes era um entra-e-sai de pessoas naquele maldito portão barulhento. Agora nem vimos os outros moradores do prédio. Somente poucos barulhos de portas e passos. È um silêncio prazeroso. Quanto menor o contato com os vizinhos melhor. Sem falar dos conhecidos inconvenientes, que apareciam sem aviso prévio na hora que estávamos estudando. Eram poucos, mas existiam. Chatos sem tamanho.

Foi a primeira vez que participei de uma mudança, literalmente. Muitos dizem que fazer mudança é complicado. Não achei nem um pouco. Até por que não era um exagero de móveis. Isso ajuda muito. Coube tudo em um caminhão. O único trabalho é separar os pertences e nominá-los. O trabalho duro, braçal, paga-se para ser feito.

Imaginem que nem condomínio tinha no outro! Mas houve boas histórias lá. Ótimos momentos. E detestáveis também, estes em predominância.

Este possui bem mais peças... Vamos precisar de uma diarista para manter a limpeza. De preferência bem novinha e bonita.

Agora, no quarto novo, me desligarei da vida um pouco e entrarei no mundo dos sonhos e/ou pesadelos surreais que costumo ter. Cada noite, uma nova experiência. E serão muitas no novo endereço.

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