24 outubro 2008

O vôvo sempre será Young




Em mais uma de minhas consultas no livro “1001 discos para ouvir antes de morrer” – o tenho como uma bíblia – um álbum me chamou mais atenção, talvez pela capa ou simplesmente por curiosidade: Harvest, do cantor e compositor canadense, Neil Young, de 1972. Nunca tinha procurado conhecer a obra dele. Somente o tinha como o pai do grunge, cantor de Rockin’ In The Free World e nada mais.

Foi preciso escutar uma única vez para entender porque o álbum é considerado, para muitos, um dos maiores sucessos da mistura do country folk rock já produzido. Apaixonei-me de primeira pelas baladas de harmonias perfeitas e intimistas. Algumas acompanhadas por uma mágica gaita de boca e outras pelo instrumento mais bonito inventado pelo homem: o piano. E como Young toca maravilhosamente bem eles! Podia ter tomado conhecimento muito antes da genialidade deste cantor. Que tempo perdido!

Harvest ficou em primeiro lugar nas paradas britânicas e americanas, o que lhe rendeu fama mundial. A obra é cativante do começo ao fim, não canso de escutar. È impressionante como as músicas se completam. A Man Needs a Maid, Old Man e Heart of Gold entraram na lista das minhas 100 músicas preferidas, as quais um dia me disponho a socializá-las aqui.

Logo tratei de olhar performances antigas do músico e recomendo o show Neil Young BBC Concert 1971. Neste espetáculo, no auge da sua carreira, ele apresenta de maneira hipnotizante as músicas desta obra-prima.

Tenho pensado que Neil Young pode ser melhor que Bob Dylan e estou quase tomando essa opinião como definitiva. Sem dúvida, como cantor ele é melhor, até porque não precisa de muito esforço para cantar melhor que Dylan.

Confira Heart Of Gold ao vivo, em 1971.



Um comentário:

Anônimo disse...

CD véio brabo heim...