De bucho
cheio, sento e penso se escrevo. Sobre o que? É preciso ter ação e emoção nos
dias para sentir disposição de criar. Agora, apenas obedeço ao fluxo do
pensamento vazio. Rodeado de sons cruzo as mãos e deixo fluir meus dedos a
apertarem as teclas, que respondem a mente e a razão, ao objetivo de apenas
vomitar palavras sem hesitação. Divagando me vejo. Nos dias. No futuro
inevitável e desconhecido. Na monotonia da abstinência dos prazeres. No esforço
de cumprir a rotina.
Atenho-me na
chegada das horas de excitação. Nas horas de esquecimento dos medos. Nessas
horas penso que realmente vivemos. Quando algo nos enche de satisfação. Porque
não existimos para agonizar na pressão desse modelo de vida de imposição de aparências.
Oposto às regras. Façamos mais o que gostamos!
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