
Já tinha ouvido falarem, mas nunca tinha ouvido sua voz. Tinha consciência da sua importância, porem nunca reservei um tempo para conhecer suas interpretações. Até que num domingo de isolamento brotou a vontade de escutá-la.
Mercedes Sosa é pura magia. Que voz! Que energia seu timbre espalha. Percebe-se verdadeiramente a sua alma saindo pela boca. Ao ouvi-la logo lembrei Atahualpa Yupanqui. Ambos são, artisticamente, autoridades.
As versões de Sosa para as músicas de Milton Nascimento são imortais. Esta, juntamente com o dueto com Fagner em “Ãnos”, expressam nitidamente um sentimento de integração dos países sul-americanos. A sua interpretação para “Gracias a La Vida”, da folclorista chilena Violeta Parra, é a ária definitiva de gratidão à existência.
Há um tempo, vi numa edição da Rolling Stone, uma foto em que posavam reunidos no estúdio do programa dos anos 80 Pra Começo de Conversa da TVE-RS, Wander Wildner, Eduardo Bueno e Cunha Jr. Atrás deles, estampado na parede, um pôster de Mercedes Sosa. Aquilo marcou. Ela não estava ali à toa. Percebi na hora seu significado para a arte musical e para a cultura sem fronteiras dos gaúchos. Agora sinto e comprovo sua grandeza.
Mercedes Sosa morreu este ano. Mas sua voz jamais se extinguirá. Está aqui, junto com os ventos da América do Sul.
Mercedes Sosa é pura magia. Que voz! Que energia seu timbre espalha. Percebe-se verdadeiramente a sua alma saindo pela boca. Ao ouvi-la logo lembrei Atahualpa Yupanqui. Ambos são, artisticamente, autoridades.
As versões de Sosa para as músicas de Milton Nascimento são imortais. Esta, juntamente com o dueto com Fagner em “Ãnos”, expressam nitidamente um sentimento de integração dos países sul-americanos. A sua interpretação para “Gracias a La Vida”, da folclorista chilena Violeta Parra, é a ária definitiva de gratidão à existência.
Há um tempo, vi numa edição da Rolling Stone, uma foto em que posavam reunidos no estúdio do programa dos anos 80 Pra Começo de Conversa da TVE-RS, Wander Wildner, Eduardo Bueno e Cunha Jr. Atrás deles, estampado na parede, um pôster de Mercedes Sosa. Aquilo marcou. Ela não estava ali à toa. Percebi na hora seu significado para a arte musical e para a cultura sem fronteiras dos gaúchos. Agora sinto e comprovo sua grandeza.
Mercedes Sosa morreu este ano. Mas sua voz jamais se extinguirá. Está aqui, junto com os ventos da América do Sul.
Ouça, identifique-se e emociona-te também com essa voz poderosa!